Proposta de trabalho nos Estados Unidos

29 de janeiro de 2013

Hoje eu irei contar um sonho que eu tive no último dia 19, o terceiro sonho relatado neste blog no qual eu viajo aos Estados Unidos (ou o quarto, pois há um no qual eu não tenho certeza se eu estava ou não naquele país, pois foi um sonho muito vago, onde eu desativava um matadouro).

No sonho, ao contrário da vida real atualmente, eu estava desempregado, entretanto, eu havia recebido uma proposta de trabalho em uma empresa dos Estados Unidos (provavelmente, como faço na vida real quando fico desempregado, eu devo ter mandado meu currículo para a empresa). Apesar da empresa ser da terra do Obama, não sei ao certo se a vaga de emprego era para trabalhar lá ou aqui.

A empresa tinha uma representação aqui no Brasil, aonde eu fui no começo do processo seletivo. Não me lembro exatamente do que eu tive que fazer no início do processo seletivo, mas creio que não era nada de diferente do que eu costumo ser submetido em processos seletivos para programador, como preencher alguma ficha, fazer alguma prova, algo assim. Talvez alguém tenha me entrevistado, mas acho que não fui entrevistado nessa etapa, só nas posteriores, que irei contar a seguir.

Posteriormente, houve uma segunda etapa, na qual eu tinha que viajar aos Estados Unidos, pois a entrevista ia ser na matriz da empresa. Ao contrário do sonho que eu relatei no dia 20/06/2004 e sonhado na mesma semana da postagem (onde relatei meu primeiro sonho onde fui aos Estados Unidos), nesse sonho, eu viajei de avião (no sonho de 2004, viajei de trem ou algo assim, um veículo muito rápido que viajava por terra). Lembro-me que não gostei muito da ideia de ter que arcar com os custos da viagem sem ter certeza de que seria contratado, pois, como qualquer entrevista que eu faço, eu posso ser contratado ou não, e se eu não fosse, eu só teria custos, mas ainda assim eu viajei. Lembro-me também que minha mãe falou para mim que também não tinha gostado de arcar com o custo daquela viagem sem ter certeza de eu ser contratado, ela falou outras coisas também, que eu não me lembro.

Daí eu viajei para a terra da Katy Perry, apesar disso, não me lembro do embarque no avião e da viagem, mas deve ter ocorrido essa parte (provavelmente, meu subconsciente não deve ter dado muita importância com relação a essa parte). Chegando lá, lembro-me de ter adentrado uma espécie de shopping (ou centro comercial, onde ficavam empresas, ou algo assim) que devia ficar perto do aeroporto, pois o trajeto do aeroporto até lá foi curto e foi feito a pé (acredito eu).

Nesse centro comercial, junto com lojas e outras empresas, ficava a sede da empresa onde eu ia fazer a entrevista. Fui lá fazer a entrevista, que foi feita por uma moça de cabelos curtos e magra, trajando roupa social cor de rosa e com um aspecto sério em seu semblante. A moça me entrevistou, falando em português mesmo e sem sotaque estrangeiro (ela era brasileira), e fez uma entrevista semelhante às que eu passo quando estou a procura de algum emprego, com a diferença de que, ao iniciar a entrevista, a entrevistadora inseriu um CD em um aparelho toca-CD e o ligou, tocando uma música calma e instrumental. Lembro-me que, na recepção, ficava um rapaz sentado a uma mesa com um computador, e o acesso à sala da entrevista se dava por um corredor. O interior da empresa tinha ambiente com detalhes na cor branca e com boa iluminação.

Terminada a entrevista, eu aproveitei a viagem para comprar não sei o que naquele shopping, ou eu fiz outra coisa, sei lá, ou eu comprei alguma coisa e fiz outra coisa. Em seguida, retornei ao Brasil.

Algum tempo depois de eu ter retornado ao Brasil (mas não foi no mesmo dia, na verdade, o sonho todo se passou no intervalo em alguns dias, ainda que eu tenha sonhado apenas uma noite), a entrevistadora me chamou novamente para mais uma entrevista, e eu fui novamente aos Estados Unidos, desta vez, fiz só a entrevista, não fazendo outra coisa naquele país para aproveitar a viagem.

Chegando lá, fiz a entrevista e a mulher colocou novamente um CD pra tocar, novamente uma música calma e instrumental (não sei se era a mesma música). Foram feitas outras perguntas (não me lembro quais eram) e então a entrevista terminou e eu saí do recinto. Naquele momento mais ou menos, eu começava a achar que o processo seletivo estava demasiadamente longo.

Por fim, antes de eu sair, por algum motivo (creio que também fazia parte do processo seletivo) eu tive que falar com o rapaz da recepção. Este me atentou ao detalhe de que a moça sempre colocava um CD para tocar enquanto me entrevistava, aí eu acredito ter perguntado o porquê daquilo e ele me respondeu mais ou menos assim: “Você não está vendo que ela está gostando de você?”, ou seja, ele me deu a entender que a entrevistadora estava apaixonada por mim e querendo talvez namorar comigo, mas não falava de seu sentimento para mim, talvez com receio da minha reação. Nesse momento, o sonho se encerrou.

Tenho certeza de que, antes dessa parte do processo seletivo para a empresa dos Estados Unidos, houve uma outra parte que não me lembro mais, mas o mais importante deve ser isso mesmo. Até o próximo post!


O pior especial de fim de ano da Rede Globo que poderia existir

15 de janeiro de 2013

No primeiro post de 2013, irei contar um pesadelo que eu tive na noite do dia 11 desse mês. Não foi na madrugada do dia 11, foi na noite mesmo, mais ou menos entre as 19:00 (quando acabei pegando no sono após chegar em casa e me deitar para descansar um pouco) e as 21:00 (quando acordei atordoado, voltando a dormir momentos depois).

O sonho todo girou em torno de um filme que passou na Rede Globo (passou no sonho apenas, não na vida real), no dia 23/12/2012, e esse filme era um filme especial de fim de ano, e era um filme muito aguardado, que todo mundo queria assistir, menos eu, por motivos óbvios, como irei explicar a seguir.

O filme em questão, um filme nada convencional cujo enredo detalhado eu pouco sei (pois evitei saber o conteúdo do filme a todo o custo, principalmente seu final caracterizado por sua última cena), era um filme que retratava uma receita culinária (ou uma experiência bizarra de laboratório, não sei ao certo, pois não vi nenhuma cena daquele troço) na qual o cozinheiro pegava várias partes de vários animais mortos, as costurava e as manipulava de jeitos horrendos, ao som de uma música muito sinistra e perturbadora, uma música bastante lenta e com muitos assobios estranhos. A única coisa que vi do filme (ou melhor, ouvi, o restante eu fiquei sabendo por terceiros ou na mídia, não sei ao certo) foi essa música, uma vez que meu irmão (que na vida real, dificilmente veria qualquer coisa que sabidamente possuía cenas fortes) estava assistindo em outro cômodo da casa e o volume estava meio alto.

O filme deve ter durado umas duas horas mais ou menos, e enquanto aquilo passava na TV da sala, eu acessava a Internet no meu antigo quarto da época que eu morava em Praia Grande (o sonho se passou em Praia Grande, e atualmente eu moro em São Paulo). Mais ou menos próximo do horário do filme terminar (acredito que um pouco depois de ter entrado o comercial antes do último bloco do filme), vi no site de notícias G1, no lado direito da página e em destaque, uma notícia que dizia mais ou menos assim: “Veja como ficou o resultado da experiência do filme, imagem é muito forte”, se referindo à última cena do filme de gosto duvidoso (ou seja, o G1 tava mostrando o final do filme antes do mesmo ser exibido na Globo). Acompanhando a notícia, havia uma imagem abstrata, mas bastante perturbadora, uma possível cena do filme não muito bem focalizada cujas cores predominantes eram vermelha e marrom. Obviamente, não cliquei no link da notícia.

Na vida real, de vez em quando ocorre do G1 veicular notícias com imagens fortes. Tais notícias são acompanhadas de um aviso, geralmente já no link da notícia, informando que a imagem é forte. E, antes da imagem forte ser exibida, aparece logo acima dessa um aviso em vermelho informando que a imagem a seguir é forte (o máximo que eu cheguei a ver de uma notícia dessas foi até esse aviso). Entretanto, nunca (pelo menos que eu tenha visto) ocorreu do G1 veicular um aviso de que a imagem é muito forte, ou seja, uma imagem que seria mais forte do que as normalmente veiculadas no G1. Então, quando vi tal notícia no G1 do sonho, deduzi que tal imagem seria extremamente horrenda, muito mais que qualquer outra imagem forte já veiculada.

A partir daquele momento, eu já comecei a ficar mais perturbado, mas continuei a acessar a Internet, então o filme acabou, desligaram a TV da sala, eu continuei a acessar a Internet e provavelmente fui dormir depois. No dia seguinte (portanto, véspera de Natal), a imagem da última cena do filme pipocava na mídia, e a partir daí, eu evitava esbarrar na imagem de tal cena a todo o custo, morrendo de medo de ver aquilo. Fiquei fugindo de ver a tal imagem macabra até o sonho terminar, e essa parte final do sonho foi a pior de todas, na qual eu fiquei extremamente perturbado, e mesmo após eu ter acordado e visto no relógio do meu celular que eram 21:00 mais ou menos, eu ainda estava muito perturbado, ainda que consciente. Depois, voltei a dormir e acordei às duas da madrugada, já sem estar perturbado e achando aquele sonho muito bizarro, tal qual como outros sonhos que costumo ter, e até achando graça daquilo.

Um detalhe interessante do sonho é que, mesmo o sonho se passando no dia 23/12/2012, eu lembrava claramente dos acontecimentos ocorridos até o dia 11/01/2013, na vida real, inclusive tudo o que ocorreu no dia 11. Era como se o dia 23/12/2012 fosse precedido pelo dia 11/01/2013. Outro detalhe é que o dia 23 de Dezembro é o dia do aniversário do meu pai.

Contei esse sonho para a minha mãe e ela achou que podia ser que meu subconsciente tenha alguma culpa por eu comer carne (ela é contra o consumo de carne), mas acho que não tem nada a ver. Curiosamente, no dia 24/12/2011, postei aqui neste blog um sonho sonhado no dia 2 daquele mês no qual eu também fugia de ver uma cena forte, que era a cena de uma cantora morta desfigurada, mas o sonho não era tão perturbador quanto este relatado hoje. Bom, o post de hoje acaba aqui, e espero não ter sonhos perturbadores quanto esse tão cedo…