Olá, internautas! Hoje eu vou contar um sonho que eu tive no dia 20/11/2006, mais um sonho que eu estava em outro país! Sonhei que eu estava na Alemanha, no meio do submundo da pirataria de livros e até de pessoas. Se bem que não dá para definir, pelo contexto do sonho, o que é pirataria de pessoas, pois as pessoas não eram falsificadas, eram elas mesmas. Embora eu estivesse na Alemanha, eu ouvi mais gente falando em português do que em alemão, na verdade, eu acho que ninguém falou em alemão no sonho, se for levar o bagulho ao pé da letra. O sonho começou no momento que passava o Video Show numa televisão meio velha (Video Show na Alemanha?), a imagem estava amarelada e tava o Miguel Falabella aparecendo, não sei se tava como apresentador ou não, mas dava para ver que eram imagens de um programa bem antigo. Então eu pensei comigo mesmo que eu devia ter lembrado as coisas antigas da televisão, pois eu não lembrava das programações mais antigas da TV. Daí eu acabei indo parar no carro da Regina Casé, um carro verde, e ela dirigiu até um depósito de livros exóticos e desconhecidos. O tempo estava meio nublado. O tal depósito tinha um portão de correr verde que foi aberto pela Regina Casé e os livros estavam numas estantes que ficavam já na entrada do depósito. Sem precisar sair do carro, peguei uns livros para dar uma olhada. Os livros estavam todos em português e a grande maioria desses livros que eu peguei para ver faziam parte de uma coleção que ensinava a como pintar quadros com os pés e fazer outras coisas ao mesmo tempo, inclusive a como mexer no computador e a pintar com os pés. Dava para ver que aqueles livros estavam um tanto velhos e a maioria deles tinha a capa da cor branca com detalhes em verde. Quando eu estava manuseando um livro, a Regina Casé fechou o armazém e andou com o carro mesmo sem eu recolocar o livro na estante. Posteriormente eu fui saber que todos aqueles livros eram piratas. E eu acabei voltando para casa (na verdade, um alojamento onde eu ficava, pois a minha casa ficava no Brasil). Não sei para onde a Regina Casé foi parar, pois ela não estava comigo quando eu cheguei no alojamento. O alojamento parecia bastante com a minha casa antes de ser reformada, na época que era chamada de mocó. Tinha um cômodo maior onde ficava umas camas e um grande espaço vazio (tinha bem poucas coisas) e outro cômodo onde ficavam algumas outras coisas, como uns materiais que eu não sabia para que serviam e a árvore de Natal, com uns papais noéis pendurados, uma coisa meio gay. Algum tempo depois, chegaram umas pessoas que faziam parte do submundo da pirataria (essas eram as pessoas “piratas”, embora não tivessem papagaio no ombro ou tapa-olho), um pequeno grupo de quatro alemães. Eram duas moças (uma era muito linda, devia ser uma modelo, a outra era uma oriental, de olhos puxados), uma criança (uma menina, filha de uma das moças, não sei de qual delas) e um rapaz (um rapper de cor parda, as moças e a menina eram brancas). Esses alemães me cumprimentaram e eu meio que me espantei com a chegada deles, então a moça mais bonita disse alguma coisa em português que agora eu não me lembro (algo como “orra, meu” ou coisa do tipo), alguma coisa meio que dizendo para não ter medo de cumprimentá-los. E eu os cumprimentei, apertando a mão dos quatro, primeiro a da moça mais bonita e depois a do resto, não sei que ordem exatamente. Parece que eles estavam fugindo da sociedade (e talvez até da Polícia) que os condenava e os perseguia (acho que eles eram odiados), classificando-os como promíscuos ou coisas ainda piores. Eu diria que este sonho é mais um daqueles em que tudo o que é proibido é mais gostoso, a exemplo daquele sonho da mulher proibida, postado aqui neste blog no dia 17/11/2005, na blogada de número 106. Continuando, eles me cumprimentaram e devem ter cumprimentado alguma(s) outra(s) pessoa(s) que estavam junto comigo (não me lembro se tinha mais alguém junto comigo no alojamento, fora os alemães piratas). E o pessoal ficou conversando entre si, provavelmente em alemão (acredito que seja em alemão devido ao país onde o sonho se passou, que é a Alemanha, em português é que não era). Eu ficava olhando para a moça mais bonita, ela era muito linda, uma modelo internacional, eu diria. Dava vontade de pegar e de dar uns beijos, isto sim. Ela era até parecida com uma modelo holandesa na qual eu tenho umas fotos guardadas no meu PC. Acho que até chegaram a puxar conversa comigo, embora eu não sabia falar em alemão e nem havia respondido nada, se for levar o bagulho ao pé da letra (ou seja, falei mas não cheguei a falar). A menina ficava sempre junto à moça oriental, acho que ela devia ser a mãe da criança, se bem que a menina não tinha os olhos puxados (ou será que tinha? Agora não estou lembrado). Acredito que o pessoal chegou a fazer alguma coisa de diferente (que não seja ficar conversando), embora eu não me lembre dessa parte. Provavelmente, eles devem ter andado pelas dependências do alojamento. Aí passou o tempo e chegou a hora de dormir (na minha opinião, pode ser chamada de “hora da farra”, explicarei a seguir o porquê). Todo mundo foi dormir nas camas que haviam naquele cômodo maiorzão (onde o pessoal ficou a maior parte do tempo). Um pouco antes disso, me lembro de ter ido ao cômodo onde tava a árvore de Natal com os papais noéis pendurados e lá tava o Écio (meu irmão, para quem não sabe), parece que a moça bonita foi junto comigo. Depois de todo mundo ter ido para a cama, eu fiquei com vontade de dar uma saída da cama provavelmente para mijar e tentei sair de mansinho para não acordar ninguém. Eu tava só de cueca verde. Geralmente eu vivo sonhando que eu estou só de cueca, mas nessa ocasião eu tava de cueca porque eu tava na cama para dormir, na vida real, eu durmo de cueca também, então não dá para considerar como mais um sonho onde eu fico só de cueca andando por aí, no restante do sonho, eu estava vestido normalmente. Eu tentei sair sem acordar ninguém, mas acabei acordando a coreana (lembrando que na verdade, ela era alemã) devido às camas estarem muito próximas, então foi inevitável enfiar o dedão do pé nela. A moça até que deu um sorriso. E eu continuei a tentar sair e desviar das camas. Eu fitei a moça mais bonita dormindo (acho que eu gamei nela no sonho), mas continuando a andar e a desviar das camas, que eram daquelas de armar. E acabei tropeçando na ditacuja. Ela encarou com bom humor e sorriu para mim, embaixo dos lençóis brancos. E eu continuei a andar em direção ao banheiro, que devia ficar atrás do cômodo com a árvore de Natal. Só que, para meu azar e pela terceira vez, esbarrei em mais alguém. Dessa vez foi no rapaz afrodescendente, que estava no meio do caminho e que era um rapper, ou seja, um cantor de rap. E o que o cara fez? Arrombou o meu cu? Tocou fogo em mim? Que nada! Ele cantou o maior rap da paróquia! O cara fez a festa e cantou um tremendo de um rap em alemão (para dizer a verdade, não sei se o alemão que eles falavam no sonho era alemão ou uma outra língua não identificada, por dedução, acho que eles falavam em alemão), se bem que este rap tava mais para hip-hop. E na hora de cantar o rap, ele me puxou para o lado dele e ficou me cutucando com a mão, e eu levei na brincadeira, e as moças que já estavam acordadas mesmo também participavam da farra. Não sei de onde vinha o acompanhamento musical, ele cantava e o som vinha misteriosamente (e cantava bem alto). E o sonho, provavelmente, terminou aí, pois eu acordei. Uns detalhes do sonho interessantes que merecem ser documentados: dentre o quatro alemães, a moça mais bonita parecia ser a principal integrante do grupo, acho que era ela a dona daqueles livros piratas (ou tinha alguma ligação com os livros), parece que ela era a que mais fugia da sociedade e talvez até da polícia. E eu sentia uma certa admiração por aquela moça (deu para notar). Acredito que eu cheguei, em um determinado momento do sonho, ou talvez ate mesmo um momento paralelo, a ouvir (ou pelo menos a entender) que um vizinho aparentemente amarelo (não me peçam para explicar “como assim amarelo”) queria pegar a tal moça e acertar o pau nela (provavelmente com um tacape), ou pegar ela para fazer um caldo, alguma coisa do tipo, algo bem desrespeitoso na minha opinião. Não incluí tal passagem na minha narrativa pois ela não se encaixa em nenhuma parte específica, talvez tenha acontecido paralelamente às outras partes, ou eu simplesmente não me lembro a ordem que sucedeu essa passagem do sonho. Ah, e teve outro detalhe meio dãããã, mas não menos importante: parece que houve uma influência da Rede Globo nesse sonho. Vejamos: Video Show, Regina Casé e… Maurício Kubrusly. Durante o sonho inteiro, o repórter do Fantástico ficou fazendo uma espécie de narrativa do sonho em background, de vez em quando, dava para notar a voz dele no ar, falando em português. Que mais… E foi isso!
Eu estava pretendendo contar ainda neste post mais um outro sonho sonhado em outro país (em Cuba, sonhado na última quinta ou sexta-feira), mas devido ao tamanho exagerado deste relato de sonho, o sonho da terra do Fidel Castro ficará para uma próxima blogada. Então, até o próximo relato de sonho (ou seja, a próxima blogada)! E, caso não saibam o que é um tacape, procurem no dicionário, pois não tenho tempo de ficar explicando!