Lutando contra ETs armados com revólveres

16 de novembro de 2009

Há umas três semanas atrás, tive mais um sonho com ETs, e desta vez, eles queriam me matar, e com revólveres.

O sonho iniciou (ou melhor, acho que devia ter outras partes antes desta nas quais eu não me lembro) quando eu estava a observar um viaduto curvo que ficava logo acima de onde é da casa da minha vizinha (se bem que a casa não estava lá, no sonho, havia um terreno baldio no lugar da casa). Mal dava para ver, de onde eu estava (da minha casa), os carros passando.

Então, pude ver um ônibus de viagem da viação Expresso Brasileiro passando (e este estava mais próximo que os demais carros, por isso eu o consegui ver mais claramente). Estava mais próximo porque o ônibus havia passado reto no viaduto, atravessando-o. Por fim, este andou em linha reta pelo acostamento (que estava suspenso no ar) e, por fim, caiu sobre o terreno vizinho à minha casa, fazendo um barulhão enorme (e eu gritei assustado).

Pouco tempo depois, antes que qualquer equipe de socorro socorresse os mortos e feridos daquele acidente (como se os mortos pudessem ser socorridos), outro ônibus passou reto no viaduto e despencou sobre o terreno (e sobre as ferragens do ônibus da Expresso Brasileiro). Este segundo ônibus que caiu era todo de vidro, era um ônibus bem esquisito. E as pessoas no interior desse ônibus nem estavam apavoradas pelo ônibus estar se acidentando (se bem que eu suspeito que o ônibus caiu de propósito), elas estavam tranquilamente sentadas e pareciam estar hipnotizadas. E o ônibus estava lotado de gente, com mais gente do que um ônibus normal costuma comportar.

Depois desse ônibus de vidro cair no terreno, provavelmente algum outro veículo também caiu da mesma forma, mas eu não me lembro. E ninguém veio socorrer os feridos dos acidentes.

Após essa parte trágica, que não se encaixa direito com o restante do sonho, entrou a parte onde aparecem os ETs, que possuíam feições humanas. Nessa parte do sonho, eles ainda não queriam me matar, mas eles não gostavam de mim. Essa parte foi meio vaga, não me lembro dos detalhes com precisão. Mas me lembro que eles me pressionavam a fazer alguma coisa que eu não queria fazer. Essa parte aconteceu no interior do disco voador deles, mais precisamente na cozinha, onde havia muita comida.

Após isso, lembro-me de eu estar no serviço trabalhando, mas não no trabalho da vida real, e sim num outro trabalho nada a ver, que ficava num iglu cheio de neve. Chegou a hora do almoço e me forneceram um molho de carne que era para comer junto com a comida. Era um molho idêntico ao que eu comi uma vez no almoço na vida real, num restaurante de São Paulo, chamado de molho madeira. Forneceram este mesmo molho de carne aos outros funcionários. Cada funcionário da empresa (que era uma outra empresa e que não tinha nada a ver com a empresa onde eu trabalho na vida real) tinha uma comida diferente para comer no almoço. A minha era uma tapioca meio esquisita.

Na parte seguinte do sonho (isso se não houve alguma outra parte intermediária que eu não me lembre mais, sabe como é, a gente nunca lembra do sonho completo), retornei ao interior do disco voador dos ETs com feições humanas e eles me pressionaram novamente a fazer uma coisa que eu não queria fazer (não sei que coisa que era) e eu só enrolava os aliens. Isso ocorreu ainda na cozinha da nave.

Foi então que eles perderam a paciência e decidiram me matar. Vários deles partiram para cima de mim armados de revólveres e começaram a atirar contra a minha pessoa, errando a pontaria em todas as tentativas de me atingir. Eram vários extraterrestres armados contra apenas eu, que estava munido somente de um guarda-chuva com ponta de metal, idêntico ao guarda-chuva usado aqui em casa para ir até o portão e abri-lo nos dias de chuva, um guarda-chuva bastante velho que só é usado para isso.

Durante o confronto, saímos do disco voador e fomos parar no meio de uma cidade com muitos prédios que parecia ser São Paulo. Os ETs atiravam (e erravam) e eu os acertava com golpes certeiros utilizando a ponta de metal do meu guarda-chuva, arrancando sangue dos aliens (e era sangue vermelho). Teve um tiro que quase me pegou, passando quase raspando meu braço esquerdo.

Por fim, apesar da luta parecer desigual e de eu estar em enorme desvantagem nesta luta, eu consegui matar todos os ETs, cujos cadáveres sumiram. Aí eu falei, gritando algo como: “Esses ETs são uns filhos das putas!” E gritei algumas outras coisas de baixo calão. Decidi retornar ao disco voador dos coisos a fim de comer um pouco daquela comida toda que tinha na cozinha (tinha couve, arroz, feijão, carne e outras comidas que eu costumo comer no restaurante que eu frequento no intervalo do almoço do serviço da vida real, comidas que eu gosto muito). Entretanto, o disco voador já tinha se mandado. Na verdade, não me lembro exatamente se eu xinguei os ETs antes ou depois de procurar pelo disco voador. E o sonho terminou aí.

Tchau a todos e até o próximo sonho!